Santa Joséfina Bakhita: A História de uma Santa Negra

 

Santa Joséfina Bakhita: A história da escrava libertada

Santa Joséfina Bakhita, nascida em 1869 na região de Darfur, no Sudão, é conhecida como uma das santas mais importantes da Igreja Católica. Ela nasceu como uma menina livre, mas aos sete anos foi raptada e vendida como escrava. Após muitos anos de sofrimento, ela foi finalmente libertada e se tornou freira. Hoje, é venerada como santa e é uma inspiração para muitos que lutam contra a opressão e a injustiça.

A vida de escravidão de Santa Joséfina Bakhita

A vida de escravidão de Santa Joséfina Bakhita foi marcada por sofrimento e violência. Ela foi vendida várias vezes e foi submetida a trabalhos pesados e brutais. Além disso, foi submetida a várias formas de abuso, incluindo espancamentos e estupros. Embora tenha experimentado muita dor e tristeza, ela nunca perdeu a fé em Deus e continuou a rezar secretamente.

Libertação e conversão

Em 1888, Santa Joséfina Bakhita foi finalmente libertada e foi levada para a Itália por um diplomata italiano. Lá, ela trabalhou como governanta para a família de um diplomata e foi apresentada à Igreja Católica. Ela se sentiu imediatamente atraída pela fé e decidiu se tornar cristã. Em 1890, ela foi batizada e, em 1896, ingressou na Congregação das Irmãs Canossianas, onde serviu como freira por muitos anos.

Canonização e legado

Em 2000, Santa Joséfina Bakhita foi canonizada pelo Papa João Paulo II. Ela é agora venerada como santa e é considerada um símbolo de esperança e inspiração para aqueles que sofrem com opressão e injustiça. Seu legado ainda é relembrado hoje, especialmente em países africanos, onde é vista como um símbolo de libertação e de luta contra a escravidão.