Novena de São Bento:O Santo Exorcista (Novena da Cruz Sagrada)

Aproximando-nos da festa de São Bento, celebrada em 11 de julho, não deixe de rezar esta poderosa Novena de São Bento. Durante nove dias peça a intercessão de São Bento para alcançar a graça que tanto necessita. Conhecido por seu legado e influência, São Bento é um dos santos mais venerados na fé católica. Ele encontrou sua força e amor em Cristo crucificado e, como exorcista, enfrentou os espíritos malignos com a famosa 'cruz de São Bento'


Não perca a oportunidade de vivenciar a Novena de São Bento e experimentar a força de sua intercessão. Clique abaixo para favoritar esta página e acompanhar diariamente as orações da novena." 


9 dias da Novena de São Bento.

Orações Usadas na Novena de São Bento


Oração da medalha de São Bento - Cruz Sagrada

A Cruz Sagrada seja a minha luz, não seja o dragão o meu guia. Retira-te, satanás! Nunca me aconselhes coisas vãs. É mau o que tu me ofereces, bebe tu mesmo o teu veneno!

Leia também: Como rezar a oração da Cruz de São Bento?


Oração para obter qualquer graça

Ó glorioso patriarca São Bento, que vos mostrastes sempre compassivo com os necessitados, fazei que também nós, recorrendo à vossa poderosa intercessão, obtenhamos auxílio em todas as nossas aflições. Que nas famílias reine a paz e a tranquilidade, afastem-se todas as desgraças, tanto corporais como espirituais, especialmente o pecado. Alcançai do Senhor a graça que vos suplicamos, obtendo-nos finalmente para que, ao terminar nossa vida nesse vale de lágrimas, possamos louvar a Deus convosco no Paraíso. Rogai por nós, glorioso patriarca São Bento, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


Ladainha de São Bento

Senhor, piedade Senhor, piedade. 
Cristo, piedade Cristo, piedade. 
Senhor, piedade Senhor, piedade. 
Cristo, piedade Cristo, piedade. 
Cristo, ouvi-nos Cristo, ouvi-nos. 
Cristo, atendei-nos Cristo, atendei-nos. 
Deus, Pai do céu, tende piedade de nós. 
Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós. 
Deus, Espírito Santo, tende piedade de nós. 
Santíssima Trindade, Único Deus, tende piedade de nós. 
Santa Maria, rogai por nós. 
Glória dos Patriarcas, rogai por nós. 
Compilador da Santa Regra, rogai por nós.
Retrato de todas as virtudes, rogai por nós. 
Exemplo de Perfeição, rogai por nós. 
Pérola da Santidade, rogai por nós. 
Sol que resplandece na Igreja de Cristo, rogai por nós. 
Estrela que brilha na casa de Deus, rogai por nós. 
Inspirador de Todos os Santos, rogai por nós. 
Serafim de fogo, rogai por nós. 
Querubim transformado, rogai por nós. 
Autor de coisas maravilhosas, rogai por nós. 
Dominador dos demônios, rogai por nós. 
Modelo dos Cenobitas, rogai por nós. 
Destruidor dos ídolos, rogai por nós
Dignidade dos confessores da fé, rogai por nós. 
Consolador das almas, rogai por nós. 
Ajuda nas tribulações, rogai por nós
Santo Pai abençoado, rogai por nós. 
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos Senhor! 
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, atendei-nos Senhor! 
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós, Senhor! 

Refugiamo-nos debaixo de vossa proteção ó Santo Nosso Pai Abençoado. Não desprezeis as nossas necessidades e tribulações. Ajudai-nos na luta contra o inimigo malvado e, no nome do Senhor Jesus, alcançai-nos a vida eterna. 

V. Ele é abençoado por Deus. 
R. Aquele que, do céu, defende todos os seus filhos.


Oração conclusiva

Ó Deus, que fizestes o abade São Bento preclaro mestre na escola do Vosso serviço. Concedei que, nada preferindo ao Vosso amor, corramos de coração dilatado no caminho dos Vossos mandamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

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3 – Palavra de Deus: 

Seguir Jesus é comprometer-se.
Ao passar pela beira do mar da Galileia, Jesus viu Simão e seu irmão André; estavam jogando a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse para eles: ‘Sigam-Me e Eu farei vocês se tornarem pescadores de homens’. Eles imediatamente deixaram as redes e seguiram Jesus (Mc 1,16-18). 

4 – Reflexão: O chamado dos primeiros discípulos é um convite aberto a todos os que ouvem as palavras de Jesus. Simão e André deixam a profissão, pois, seguir Jesus implica deixar as seguranças que possam impedir o compromisso com uma ação transformadora. 


6 – Conhecendo a Regra de São Bento: O primeiro grau da humildade é a pronta obediência, peculiar àqueles que nada amam acima de Cristo (…). Essa mesma obediência somente será digna da aceitação de Deus e suave para os homens, se a ordem for executada sem delongas, sem hesitações, sem morosidade, sem murmuração ou qualquer palavra de resistência (…). Se o discípulo obedecer de má vontade e se murmurar, ainda que não o faça com a boca, mas só no coração, ainda que cumpra a ordem recebida, sua obra não será agradável a Deus, que vê o íntimo dos corações; e longe de obter alguma graça por tal ação, incorrerá na pena dos murmuradores se não fizer reparação e não se corrigir (cap.5, Obediência). 


3 – Palavra de Deus: 

Jesus rejeita a popularidade fácil. 
De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto. Simão e seus companheiros foram atrás de Jesus e, quando O encontraram, disseram: ‘Todos estão Te procurando’. Jesus respondeu: ‘Vamos para outros lugares, às aldeias da redondeza. Devo pregar também ali, pois foi para isso que Eu vim’. E Jesus andava por toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expulsando os demônios (Mc 1,35-39). 

 4 – Reflexão: O deserto é o ponto de partida para a missão. Jesus encontra o Pai, que O envia para salvar os homens, mas encontra também a tentação: Pedro sugere que Jesus aproveite a popularidade conseguida num dia. É o primeiro diálogo com os discípulos e já se nota tensão. 


6 – Conhecendo a Regra de São Bento: Quando temos alguma coisa a solicitar aos homens poderosos, nós nos aproximamos com humildade e respeito. Com quanto maior razão devemos apresentar nossas súplicas com toda humildade e pureza de devoção ao Senhor Deus do Universo! Saibamos que não é pela multiplicidade de palavras que seremos atendidos, mas sim pela pureza do coração e a compunção das lágrimas. A prece deve ser, portanto, curta e pura, salvo se, porventura, venha a prolongar-se por afeto inspirado pela graça divina. Mas, em comunidade, que a oração seja curta e, dado o sinal pelo superior, levantem-se todos ao mesmo tempo (cap.20, reverência na oração).

3 – Palavra de Deus: 

Um leproso chegou perto de Jesus e pediu de joelhos: ‘Se queres, Tu tens o poder de me purificar’. Jesus ficou cheio de ira, estendeu a mão, tocou nele e disse: ‘Eu quero, fique purificado’. No mesmo instante, a lepra desapareceu e o homem ficou purificado. Então, Jesus o mandou logo embora, ameaçando-o severamente: ‘Não conte nada para ninguém! Vá pedir ao sacerdote para examinar você e, depois, ofereça pela sua purificação o sacrifício que Moisés ordenou, para que seja um testemunho para eles’. Mas, o homem foi embora e começou a pregar muito e a espalhar a notícia. Por isso, Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade; Ele ficava fora, em lugares desertos. E de toda parte as pessoas iam procurá-Lo (Mc 1,40-45). 

4 – Reflexão: O leproso era marginalizado, devendo viver fora da cidade, longe do convívio social, por motivos higiênicos e religiosos (Lv 13,45-46). Jesus fica irado contra uma sociedade que produz a marginalização. Por isso, o homem curado deve apresentar-se para dar testemunho contra um sistema que não cura, mas só declara quem pode ou não participar da vida social. O marginalizado agora se torna testemunho vivo que anuncia Jesus, Aquele que purifica. E Jesus está fora da cidade, lugar que se torna o centro de nova relação social: o lugar dos marginalizados é o lugar onde se pode encontrar o Senhor. 


6 – Conhecendo a Regra de São Bento: Durma cada um em uma cama. Tenham seus leitos de acordo com a profissão do monge e segundo as ordens do abade. Se for possível, durmam todos no mesmo lugar; porém, se o grande número não o permitir, durmam dez ou vinte juntamente, tendo com eles monges mais velhos para vigiá-los. Uma lâmpada iluminará o dormitório, sem interrupção, até o amanhecer. Os monges dormirão vestidos, cingidos com os cintos ou cordões, mas não terão faca a seu lado, para que não se firam enquanto dormem e sempre estejam prontos e, assim, dado o sinal, levantem-se sem demora, apressem-se mutuamente e antecipem-se no oficio divino, mas com toda a gravidade e modéstia. Que os irmãos mais jovens não tenham leitos juntos, mas intercalados com os dos mais velhos. Levantando-se para o ofício divino, despertem-se uns aos outros com moderação, a fim de que não tenham desculpa os sonolentos (cap.22, o sono dos monges). 


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3 – Palavra de Deus: 

Jesus rejeita a hipocrisia social. 
Jesus saiu de novo para a beira do mar. Toda a multidão ia ao Seu encontro e Ele a ensinava. Enquanto ia caminhando, Jesus viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos. Então, disse-lhe: ‘Siga-Me’. Levi se levantou e O seguiu. Mais tarde, Jesus estava comendo na casa de Levi. Havia vários cobradores de impostos e pecadores na mesa com Jesus e Seus discípulos; com efeito, eram muitos os que O seguiam. Alguns doutores da lei, que eram fariseus, viram que Jesus estava comendo com pecadores e cobradores de impostos. Então, eles perguntaram aos discípulos: ‘Por que Jesus come e bebe junto com os cobradores de impostos e pecadores?’. Jesus ouviu e respondeu: “As pessoas que têm saúde não precisam de médico, mas só as que estão doentes. Eu não vim para chamar os justos e, sim, os pecadores(Mc 2,13-17). 

4 – Reflexão: Os cobradores de impostos eram desprezados e marginalizados, porque colaboravam com a dominação romana, cobrando imposto e, em geral, aproveitando para roubar. Jesus rompe os esquemas sociais que dividem os homens em bons e maus, puros e impuros. Chamando um cobrador de impostos para ser Seu discípulo, e comendo com os pecadores, Ele mostra que Sua missão é reunir e salvar aqueles que a sociedade hipócrita rejeita como maus. 


6 – Conhecendo a Regra de São Bento: Zele-se, com grande cuidado, para que esse vício da propriedade seja arrancado pela raiz no mosteiro. Ninguém ouse dar ou receber coisa alguma sem a autorização do abade, nem possuir algo próprio, absolutamente nada, nem livro, nem tabuinha (de escrever), nem estilete. Em uma palavra: coisa nenhuma, já que não lhes é lícito ter a seu arbítrio sequer o próprio corpo nem a própria vontade. Mas devem esperar do pai do mosteiro tudo de que necessitam. Não seja lícito a ninguém possuir o que não lhe seja dado pelo abade ou por ele permitido ter. Seja tudo comum a todos, como está escrito e, que ninguém tenha a ousadia de tornar seu qualquer objeto, nem mesmo por palavras. Se alguém se deixar levar por tão detestável vício, será advertido a primeira e segunda vez. Se não se emendar, será submetido à correção (cap.33, se os monges devem ter alguma coisa de próprio). 


3 – Palavra de Deus: 

 Num dia de sábado, Jesus estava passando por uns campos de trigo. Os discípulos iam abrindo caminho e arrancando as espigas. Então, os fariseus perguntaram a Jesus: ‘Vê: por que os teus discípulos estão fazendo o que não é permitido em dia de sábado?’. Jesus perguntou aos fariseus: ‘Vocês nunca leram o que Davi e seus companheiros fizeram quando estavam passando necessidade e sentindo fome? Davi entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era Sumo Sacerdote, comeu dos pães oferecidos a Deus e os deu também para os seus companheiros. No entanto, só os sacerdotes podem comer desses pães’”. Jesus acrescentou: “O sábado foi feito para servir ao homem e não o homem para servir ao sábado. Portanto, o Filho do Homem é Senhor até mesmo no Sábado (Mc 2,23-28). 

4 – Reflexão: O centro da obra de Deus é o homem e cultuar Deus é fazer o bem a ele. Não se trata de estreitar ou alargar a lei do sábado, mas de dar sentido totalmente novo a todas as estruturas e leis que regem as relações entre os homens, porque só é bom aquilo que faz o homem crescer e ter mais vida. Toda lei que oprime o homem é lei contra a própria vontade de Deus e deve ser abolida. 


6 – Conhecendo a Regra de São Bento: Antes de tudo e acima de tudo, deve-se cuidar dos enfermos, que deverão ser servidos como se fossem o Cristo em pessoa (…). De seu lado, os doentes considerem que são servidos em honra de Deus e não entristeçam, com exigências supérfluas, os irmãos que os servem. Contudo, os doentes devem ser suportados com paciência, porque, por meio deles, adquire-se maior recompensa. O abade vigie, portanto, com todo o cuidado, para que não sofram nenhuma negligência. Haja uma cela separada para os enfermos e, para servi-los, um irmão temente a Deus, diligente e solícito. O uso dos banhos será conhecido aos doentes todas as vezes que for conveniente, mas aos que estão com saúde, principalmente aos jovens, seja raramente concedido. A alimentação de carne seja concedida aos doentes e aos que se acham debilitados, mas tão logo se restabeleçam retomarão a abstinência habitual. Tenha, pois, o abade o máximo cuidado para que os celeireiros e os enfermeiros nada negligenciem no serviço aos doentes, pois ele é o responsável por todas as faltas em que possam incorrer seus discípulos (cap.36, dos irmãos enfermos).

3 – Palavra de Deus: 

Nisso chegaram a mãe e os irmãos de Jesus; ficaram do lado de fora e mandaram chamá-Lo. Havia uma multidão sentada ao redor de Jesus. Então, lhe disseram: ‘Olha, tua mãe e teus irmãos estão aí fora e te procuram’. Jesus perguntou: ‘Quem é Minha mãe e Meus irmãos?” Então, Jesus olhou para as pessoas que estavam sentadas ao seu redor e disse: ‘Aqui estão Minha mãe e Meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus, esse é Meu irmão, minha irmã e Minha mãe' (Mc 3,31-35). 

4 – Reflexão: Enquanto a família, segundo a carne, está “fora”, a família segundo o compromisso da fé está “dentro”, ao redor de Jesus. Sua verdadeira família é formada por aqueles que realizam, na própria vida, a vontade de Deus, que consiste em continuar a missão de Jesus. 


6 – Conhecendo a Regra de São Bento: Se bem que o homem, já por natureza, seja levado à compaixão para com essas duas idades, a velhice e a infância, também a autoridade da regra deve intervir no que lhes diz respeito. Tenha-se, pois, sempre em vista, sua fraqueza e não se mantenha, em relação a eles, o rigor da regra no que diz respeito à alimentação; Mas se use, em seu favor, condescendência misericordiosa, permitindo que antecipem as horas regulares das refeições (cap.37, dos anciãos e das crianças). 

3 – Palavra de Deus: 

O mistério da missão de Jesus 
Quando se acharam a sós, os que O cercavam e os doze, perguntaram a Jesus o que significavam as parábolas. Ele disse para eles: ‘Para vocês, foi dado o mistério do Reino de Deus; para os que estão fora, tudo acontece em parábolas, para que olhem, mas não vejam; escutem, mas não compreendam; para que não se convertam e não sejam perdoados’ (Mc 4,10-12). 

4 – Reflexão: As parábolas são histórias que ajudam a ler e compreender toda a missão de Jesus. Mas é preciso “estar dentro”, isto é, seguir Jesus para perceber que o Reino de Deus está se aproximando por meio de Sua ação. Os que não seguem Jesus ficam “por fora” e nada podem compreender. 


6 – Conhecendo a Regra de São Bento: A vida de um monge deve ser, em todo tempo, observância da Quaresma. Como, todavia, essa perfeição apenas se encontra em pequeno número, exortamos os irmãos a que conservem vida muito pura durante os dias da Quaresma e apaguem, nesses santos dias, todas as negligências dos outros tempos, o que faremos dignamente, abstendo-nos à oração com lágrimas, à leitura, à compunção do coração e à abstinência. Acrescentemos, pois, nestes dias, alguma coisa ao nosso encargo habitual: orações particulares, alguma privação no comer e no beber, de forma que cada um, por sua livre vontade, oferece a Deus, na alegria do Espírito Santo, alguma coisa mais do que lhe seja ordenado, isto é, mortifique seu corpo no comer, no beber, no sono, na liberdade de falar e na jovialidade e, que espere a Santa Páscoa com a alegria de um desejo todo espiritual. No entanto, cada um deverá dizer ao seu abade o que deseja oferecer, a fim de que, tudo se faça com o seu consentimento e o socorro de suas orações, porque tudo o que se faz sem a permissão do pai espiritual será considerado como presunção e vanglória e não terá recompensa. Que tudo se faça, pois, com a aprovação do abade (cap.49, da observância da Quaresma). 

3 – Palavra de Deus: 

O escândalo da encarnação 
Jesus foi para Nazaré, Sua terra, e Seus discípulos O acompanharam. Quando chegou o sábado, Jesus começou a ensinar na sinagoga. Muitos que O escutavam ficavam admirados e diziam: ‘De onde vem tudo isso? Onde foi que arranjou tanta sabedoria? E esses milagres que são realizados pelas mãos d’Ele? Esse homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? E suas irmãs não moram aqui conosco?’ E ficaram escandalizados por causa de Jesus. Então, Cristo dizia para eles que um profeta só não é estimado em sua própria pátria, entre seus parentes e em sua família. Jesus não pôde fazer milagres em Nazaré. Apenas curou alguns doentes, pondo as mãos sobre eles. E ficou admirado com a falta de fé deles (Mc 6,1-6). 

4 – Reflexão: Os conterrâneos de Jesus se escandalizam, não querem admitir que alguém como eles possa ter sabedoria superior à dos profissionais e realize ações que indiquem a presença de Deus. Para eles, o empecilho para a fé é a encarnação: Deus feito homem, situado num contexto social. 


6 – Conhecendo a Regra de São Bento: Ponha-se à porta do mosteiro um ancião prudente que saiba receber e transmitir recado e, cuja maturidade, não lhe permita vaguear. O porteiro deve ficar alojado perto da porta, a fim de que, os que chegam encontrem-no sempre presente para os atender. Logo que alguém bater ou um pobre chamar, ele responderá: ‘Deo gratias’ ou ‘Benedicite’. Com toda a mansidão oriunda do temor a Deus, responda com presteza e fervorosa caridade. Se o porteiro necessitar de auxiliar, seja-lhe encaminhado um irmão mais moço. Se possível, o mosteiro deve ser construído, de tal modo que, todas as coisas necessárias, isto é, água, moinho, horta, oficinas e os diversos ofícios, exerçam-se dentro do mosteiro, a fim de que, não haja necessidade dos monges saírem e andarem fora, o que de nenhum modo convém as suas almas. Queremos que essa regra seja frequentemente lida na comunidade, para que nenhum irmão se desculpe sob pretexto de ignorância (cap.66, do porteiro dos mosteiros). 

3 – Palavra de Deus: 

A missão dos discípulos
Jesus começou a percorrer as redondezas ensinando nos povoados. Chamou os doze discípulos, começou a enviá-los dois a dois e dava-lhes poder sobre os espíritos maus. Jesus recomendou que não levassem nada pelo caminho, além de um bastão; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. E, Jesus disse ainda: ‘Quando vocês entrarem numa casa, fiquem aí até partirem. Se vocês forem mal recebidos num lugar e o povo não escutar vocês, quando saírem, sacudam a poeira dos pés como protesto contra eles’. Então, os discípulos partiram e pregaram para que as pessoas se convertessem. Expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes, ungindo-os com óleo (Mc 6,6b-13). 

4 – Reflexão: Os discípulos são enviados para continuar a missão de Jesus: pedir mudança radical da orientação de vida (conversão), desalienar as pessoas (libertar dos demônios), restaurar a vida humana (curas). Os discípulos devem estar livres, ter bom senso e estar conscientes de que a missão vai provocar choque com os que não querem transformações. 


6 – Conhecendo a Regra de São Bento: Assim, como há um zelo mau de amargura que separa de Deus e conduz ao inferno, também existe o zelo bom que afasta dos vícios, conduz a Deus e à vida eterna. Exerçam, portanto, os monges esse zelo com amor fraterno, isto é, antecipem-se uns aos outros em honra e atenções. Tolerem com grande paciência as enfermidades de outrem, quer corporais, quer espirituais. Obedeçam uns aos outros à porfia. Nenhum procure aquilo que lhe parece vantajoso para si, mas sim, o que for útil para os outros. Ponham em ação, castamente, a caridade fraterna. Temam a Deus. Amem seu abade com afeição humilde e sincera. Nada, absolutamente nada, anteponham a Cristo, o qual se digne levar-nos, todos juntos, à vida eterna (cap.72, do bom zelo que os monges devem ter). 

7 – Oração conclusiva.

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